setembro 09, 2007
setembro 06, 2007
Ó como a primavera madrugou!
Olha esses campos: como vem garrida!
- Maria, vê! Não sejas distraída...
Que belo sol e que feliz eu sou!
Tudo desperta em derredor: a vida
acorda, e traz um ar de quem sonhou...
- Mas tu não vês! Que pena, Amor! passou
uma andorinha, e lá se vai, perdida...
Sorris. E cismas... Que desdém o teu!
E eu fui chamar-te: - Vem! Que lindo céu!
É tudo vôo, e canto, e beijo, e graças... -
Que louco eu sou! Perdoa, Amor, não era
que tu viesses ver a primavera.
Ela é que fica a ver-te, quando passas!
Olegário Mariano
setembro 05, 2007
setembro 04, 2007
Como em um sonho
Ana Peluso
Enquanto você dorme, eu roubo a sua alma e
entre telhados e montanhas,
juntas,
olhamos a lua.
Enquanto você dorme, passeio com sua alma
entre grilos, suspiros, gemidos e
uivos do vento,
entre o breve e o semi-tempo,
entre o espaço entre você e eu.
Enquanto você dorme, não sabe,
mas alcança estrelas comigo,
assim, como quem olha para o céu.
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