junho 26, 2010



Perscruto, ao longe, as sombras do sol-pôr...
Chora o silêncio... nada... ninguém vem...
Lendo, toda de branco, um livro de horas,
A sombra rendilhada dos vitrais?...
À noite, debruçada pelas ameias,
Por que rezas baixinho?... Por que anseias?...
Que sonhos afagam tuas mãos reais?...

Florbela Espanca

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