
Ode ao gato
Pablo Neruda
Os animais foram
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco se foram
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.
3 comentários:
Seu blog é de uma sensualidade sutil que me fez ler tudo....admirar as imagens..........e me encantar.
De
e todos nós nascemos com uma síndrome de gato né, rsrs
Muito bacana Marie
Boa semana, bjs
Marie...
O gato é um felino fascinante!!!
Beijos...
Postar um comentário